Pára um segundo e escuta.
Sim, tu aí. Não adianta fingir que não é nada contigo e seguir caminho como se eu não existisse. Sei que todos me acham chata e inconveniente, é o preço de ser a voz daquilo a que todos tentam fugir... Do que estou a falar? Vês, mais uma vez estás a fingir que não percebes. Mas se há algo que aprendi foi a ser persistente e relembro-te de que todos, mas mesmo todos sem excepção, tentam fugir da voz da sua consciência quando ela vai contra as suas vontades. Mentira? Pensa comigo. Aquela pessoa especial chega com toda a sua honestidade e diz que não sabe o que quer, que está bem nesta situação de «parece ser alguma coisa mas não é nada», que não se sente capaz de dar mais do que dá no momento, blá blá blá...
Sinceridade é assim, um pau de dois bicos. Todos nos sentimos preparados para ouvir verdades e a queremos como porta-estandarte das relações, porém, quando confrontados com ela vivemos aquele segundo de confusão e pensamos "Precisava ser tão transparente?"...
É aí que entra a consicência, todos os sinais de alerta se ligam, sentidos despertos para uma conclusão bem simples: sai enquanto dá tempo. Só que a vontade já tomou conta de tudo e contra ela, uma consciência mesmo que vigilante, pouco pode.
Até consigo entender. Não sou insensível como muitos pensam. Não tenho prazer em estragar a festa. Se tivesse que escolher entre uma vozinha incomodativa ou o amor seria tão cega e ingénua como aqueles que coloco em alerta.
No entanto, fui incumbida da ingrata função de ensinar que aquilo que se sente nem sempre é bom para nós. Que o amor também falha. Que gostar e querer não é garantia de felicidade.
Mas se há algo que também aprendi foi que poucas pessoas são capazes de trair o que sentem quando gostam de verdade, que arriscam até às últimas consequências e não páram de tentar até ter a certeza de que realmente estão erradas, ou de que eu estou errada.
Gosto de estar enganada.
Mas como nunca se sabe e nunca é demais avisar:
Pára um segundo e escuta.
Sim, tu aí. Não adianta fingir que não é nada contigo e seguir caminho como se eu não existisse. Sei que todos me acham chata e inconveniente, é o preço de ser a voz daquilo a que todos tentam fugir... Do que estou a falar? Vês, mais uma vez estás a fingir que não percebes. Mas se há algo que aprendi foi a ser persistente e relembro-te de que todos, mas mesmo todos sem excepção, tentam fugir da voz da sua consciência quando ela vai contra as suas vontades. Mentira? Pensa comigo. Aquela pessoa especial chega com toda a sua honestidade e diz que não sabe o que quer, que está bem nesta situação de «parece ser alguma coisa mas não é nada», que não se sente capaz de dar mais do que dá no momento, blá blá blá...
Sinceridade é assim, um pau de dois bicos. Todos nos sentimos preparados para ouvir verdades e a queremos como porta-estandarte das relações, porém, quando confrontados com ela vivemos aquele segundo de confusão e pensamos "Precisava ser tão transparente?"...
É aí que entra a consicência, todos os sinais de alerta se ligam, sentidos despertos para uma conclusão bem simples: sai enquanto dá tempo. Só que a vontade já tomou conta de tudo e contra ela, uma consciência mesmo que vigilante, pouco pode.
Até consigo entender. Não sou insensível como muitos pensam. Não tenho prazer em estragar a festa. Se tivesse que escolher entre uma vozinha incomodativa ou o amor seria tão cega e ingénua como aqueles que coloco em alerta.
No entanto, fui incumbida da ingrata função de ensinar que aquilo que se sente nem sempre é bom para nós. Que o amor também falha. Que gostar e querer não é garantia de felicidade.
Mas se há algo que também aprendi foi que poucas pessoas são capazes de trair o que sentem quando gostam de verdade, que arriscam até às últimas consequências e não páram de tentar até ter a certeza de que realmente estão erradas, ou de que eu estou errada.
Gosto de estar enganada.
Mas como nunca se sabe e nunca é demais avisar:
Pára um segundo e escuta.
28 comentários:
Belo post, flor!
Beijo
o Que é q não falha? o amor tá claro!não foge a essa regra...
o gostar e querer não ser garantia de felicidade....mas de certo q ajuda muito...
quanto ao post:
la diz o povo , o pior cego é aquele que não quer ver/ler.
bjs.
O amor NUNCA falha.
A falha só existe por meio de nossas limitações e defeitos.
O Amor não é influenciado por isso. São outros sentimentos que nos fazem errar. As vezes insegurança, ciúme, egoísmo, egocentrismo.
O amor é PLENO e quem o tem é capaz de compreender as coisas.
Grande Beijos
;)
Carmim, dizem que sou muito sincera... E vc me fez pensar nessa coisa da sinceridade, de falar a verdade, doa a quem doer... Talvez a verdade medida, cautelosa, sem ofender.
Engraçado mesmo isso de pedirmos honestidade e ao tê-la, não sabemos como lidar, e nos sentimos pegos de surpresa, até traídos.
O problema não está no que é dito, mas como recebemos esta mensagem.
Enfim, o amor falhará muitas vezes, afinal, somos falhos. Mas o amor permite o perdão e o renascimento.
Beijos pra ti, querida amiga.
Sinceridade é fundamental né maninha???
beijos
Sei lá... Não gosto de dar caminhos aos outros, porque os caminhos são tão diversos como as pessoas. Mas, sempre acabo dando pitaco. [risos]
E, se tem uma coisa que aprendo a cada dia é aquela coisa de que os caminhos do coração são tão individuais quanto coletivos em certas paradas. A sinceridade é uma delas. Mas, até esta, tem que ter a medida certa.
Beijos.
Vc tem razão.
Não estamos preparados para o que vai contra nossa vontade.
E a trancos e barrancos vamos tendo que nos acostumar e tentando entender.
Só tentando...
Bjs e obrigada pelas felicitações por meu níver. Fiquei toda boba!...rs
Bjs
Fortíssimo texto... tenho certeza que muitos leitores se verão nele, assim como eu me vi, em determinadas passagens! Acho que a tradução de tudo que vc quis dizer é a complexidade do ser humano em si, e a mania que nós temos de buscar a felicidade nos lugares mais complicados, quando na verdade quase sempre ela está dentro de nós!
Beijos!
Essa é uma linha tênue.
Tem que ter mto jogo de cintura para ser sincera sempre e não magoar as pessoas.
Boa semana!
Bjos!
Infelizmente esta tal felicidade é muito complicada. Sempre tem que haver a bendita reciprocidade,rsss
Beijos!!
As vezes a verdade pode sim ser cruel!! Nem sempre aceitamos a nossa própria imagem refletida no espelho... é complicado nos olharmos de verdade, sem máscaras... subterfúgios.
Não penso que és insensível, mas sincer nos teus pensamentos e palavras.
Adoro vir no seu cantinho!
Beijo grande amore!!
OK,ok,ok... uma hora devemos seguir o coração, na outra devemos ouvir a voz da nossa consciencia... assim vc me confunde meninaaaaa!!! =P
A vida é feita de escolhas, não sei se somos capazes de optar por aquelas que vão trair o que sentimos, mas sem dúvida devemos assumir os riscos de suas consequencias.
Beijos, Menina!!
As pessoas podem sentir e expressar de formas diversas da nossa. A verdade também pode não ser igual a nossa e neste caso, como escutar um coração que quer ser enganado? Beijus
Sou das pessoas que arriscam até as últimas consequências e não param de tentar até ter a certeza de que realmente estão erradas.
Bjitos!
É.... a verdade as vezes dói muito.
Beijo
Eu sou também. Falo tudo. Com jeito, às vezes. Outras, na bruta mesmo.
Fiquei ausente e agora no meu retorno... vim aqui te avisar. Como estou na sua lista de CONSENSO tive a liberdade de te convidar:
Venha conferir o início de tudo.
Venha sentir o gosto dos meus...
Traga também os seus.
O antigo blog O AveSSo dA ViDa agora se chama dogMas.
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Grande parte das pessoas não sabem receber criticas, nem coselhos. E não entendem que criticas são construtivas, uma espécie da ajuda.
Grande Beijo
O que é a sinceridade, num mundo de construção de personalidades?
Bom fim de semana
Anad
Saudade da minha amiga lusitana preferida...
Beijo
Glaucia
Tão difícil como ser estrega-prazeres é ter que ouvir de um amigo querido aquilo que não conseguimos enxergar por conta própria. Muitas vezes eu já gritei (literalmente) umas verdades pra uma amiga minha - minha melhor amiga, no caso - sobre o seu querido amor e não adianta, ela concorda comigo que ele só mente pra ela, que não vale o chão que pisa e ela me diz: Anna, eu sei, mas eu amo ele.
Então tá.
Beijos
Vc como sempre uma Diva, altiva, sincera e objetiva. saudades de vc !!
Eu teimo sempre em pensar como Nietzsche "A verdadeira pergunta é: o quanto da verdade você é capaz de suportar?"
E de como tudo parece menos real quanto temos mudar o remo por não saber o que tem depois da linha onde podemos controlar...
Verdade sempre é prática... e a verdade do amor, é isso, quebrar-se em mil pedaços em uma parede real, é tentar transpor o maior os abismos menos sabendo que se tem pernas pequenas...
Depois de certo ponto, não a volta...
Beijo doce... dona moça.
:*
Não imaginas como preciso de parar e escutar.
Tens toda a razão sabes?Sou das que acreditam no amor, apesar de não ter sorte nenhuma.Ou se calhar até tive, eles é que não tiveram, sei lá!Estou confusa, apesar de apaixonada.Tenho medo de "dar com os burros na água" mais uma vez.
Já tinha saudades.
Beijokinhas
Instigante e sincero, mas não sei se é usual em momentos como o que estou passando agora. por exemplo. Em sociedades que ignoram o óbvio, às vezes o óbvio deva ser evitado em doses pesadas, mas administrado em doses homeopáticas para que a minima percepção possa ser possível.
Voltei...
BeijUivooooooooossssssss da Loba
Eu já me questiono se há pessoas que, de fato, gostam de verdade.. e que estão dispostas a lutar por um sentimento...
As relações estão fúteis demais...
Bjs,
Novo Dogma:
roMance...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
As x faz-nos bem parar,não apenas por um segundo, mas por muitos milhares de segundos.
Bjs.
...de x enquando passarei pela blogosfera e não te esquecerei.
É, eu sou do tipo q nao para até ter certeza de estar errada... preciso esgotar até o último fiapo de esperança e vontade, pra que possa abrir mão sem olhar para tras, sem lamentar e sem me prender a algo que já foi testado e testado novamente.
Mas enfim, o amor é sempre uma caixa de surpresas. O que funciona com uns, nao serve para outros, mas a gente está sempre inventando novas saídas...
Bjos
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